Neste
momento recordando Nelson Rodrigues, penso na “vida como ela é”. Reflito em seus momentos de puro deleite, de
explosões, de seus pontos altos e baixos.
A
imagem que me vem à mente é de uma bem elaborada teia de aranha.
A
cada volta desta teia-vida vamos nos desvencilhando dos fios formados pelas
desilusões, decepções e sonhos desfeitos.
Com
dificuldades e certos bloqueios nem sempre saudáveis, vamos caminhando na teia,
de fio em fio, até nos enroscarmos na próxima barreira que se apresentar no
caminho.
A
cada obstáculo superado, a cada vitória obtida, um novo alento vem povoar nossa
alma que por sua vez, imediatamente, estimula a mente a não desistir, a seguir
em frente em busca da plena satisfação.
Assim,
de círculo em círculo da teia-vida, vamos buscando chegar ao centro de nossos
desejos e finalmente sentir a sensação de missão cumprida.
Entretanto,
assim como na rede real artisticamente elaborada pela aranha, temos que ficar
atentos pois a hábil construtora pode estar à espreita de uma presa. A atenção e dedicação devem estar sempre
presentes até o final de nosso percurso, aliadas às motivações e atitudes
positivas conosco e com terceiros.
Outro
fator importante é a persistência que será avaliada pelas barreiras que
superarmos.
Podemos
perder oportunidades, mas jamais desistir dos sonhos.
Dê
sempre o melhor de si. Acredite no seu potencial. Só saberemos se algo dará
certo, se ao menos tentarmos realizá-lo.
Essa
é nossa teia da “vida como ela é”! *
Santos, 07 de novembro de 2022
“A Vida Como
Ela É – série de contos de Nelson Rodrigues.
Nota: Para
Erika pelo Livro de Recortes.
Nenhum comentário:
Postar um comentário